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Mars-1 explora através de uma linguagem visual a sua visão do planeta, da humanidade e do mundo (singular) contemporâneo dos dias de hoje.
Mars trabalha com realidades desconhecidas do subconsciente e com vários estados de percepção, as suas obras são retratos de viagens a novos e inexplorados lugares do consciente.

Existe um imaginário cósmico e paisagístico que se expande no trabalho de Mars-1. O seu trabalho leva-nos numa viagem ao extradimensional e ao fantástico.
E como se não bastasse o artista enfatiza a sua realidade irreal com uma estranha presença de esculturas de extraterrestres.

Erik Davis escreve no texto para o catálogo da exposição “Mapmakers”
(…) é importante considerar que estes trabalhos são, por vezes documentos de experiência. Este artista embarcou numa viagem para definir visualmente a relação entre o racional, pensamento cognitivo, e o impressionante e fantástico mundo dos sonhos do subconsciente, convidando o observador a experimentar os estados de consciência que fazem parte da obra de arte.
Mars na sua pintura improvisa até que a imagem, a cor e a composição se transformem numa só. A sua pintura requintada em detalhes varia da abstracção à paisagem espacial da ficção científica. As suas influências vão desde elementos da arte do graffiti à animação japonesa, e claro á ficção científica e o espaço
Amrei Hofstätter, sobre o trabalho de Mars-1, in “Experimental Art and Design Magazine nº.24”
Mars -1 é uma criatura extraordinária e o nome constitui uma homenagem à estação automática inter-planetária da União Soviética que foi desenhada para revelar a superfície de Marte.
A 23 de Maio de 2007 um grupo com os melhores cientistas do mundo foi enviado numa missão extraordinária. Introduziram-se no corpo de uma forma de vida aparentemente extraterrestre encontrada em estado de coma num campo perto de São Francisco, faz somente dois dias. A equipa utilizou um submarino reduzido ao tamanho microscópico e foi injectado na corrente sanguínea, para tentar chegar ao cérebro passando através do coração e dos pulmões. Á parte de examinar a sua condição física e as possíveis semelhanças com a espécie humana, um psíquico a bordo vai tentar entrar em contacto com o alien através das correntes mentais. Mas incidentes imprevistos ocorreram e a equipa nunca voltou da sua viagem. Este documento é uma compilação do material extraído da investigação e do relatório enviado pelo capitão até ao momento em que a ligação foi interrompida e o submarino ficou inoperativo.
(…)

A arte de Mário Martinez tem abrangido um extenso território, dos grafitti enquanto jovem adolescente à criação de uma série de estranhas e maravilhosas figuras em vinil, que são expostas internacionalmente.

A exposição patente na Cream Art mistura esculturas em vinil e bronze com uma nova série de pinturas.

Publicado a 18 de Junho de 2008