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O Crepúsculo dos Deuses
JOÃO FONTE SANTA
João Fonte Santa, O Crepúsculo dos deuses, Impressão a jacto de tinta, 67x100 cm, 2011

João Fonte Santa, O Crepúsculo dos deuses, Impressão a jacto de tinta, 67x100 cm, 2011

João Fonte Santa
Licenciado em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes
O trabalho de João Fonte Santa tem sido apresentado em numerosas exposições individuais e colectivas, em galerias e instituições. As suas obras estão presentes em diferentes colecções privadas e públicas.
Colabora como ilustrador em diversas publicações nacionais e internacionais e dedica-se, também no âmbito da actividade artística, ao comissariado de exposições.
Fez parte do colectivo Sparring Partners.
(Évora, 1965). Vive e trabalha em Lisboa

O termo “O Crepúsculo dos Deuses (Götterdämmerung)” tem origem na mitologia nórdica, sendo uma tradução do épico Ragnarök que profetisa a guerra entre os deuses que leva ao fim do mundo.

O crepúsculo dos deuses acredita que os impérios (como tudo o que é humano), nascem, crescem, às vezes reproduzem-se, ficam senis e colapsam. No caso dos impérios, muitas vezes a melhor solução é a eutanásia.

O Crepúsculo dos deuses recusa ver o passado com olhos nostálgicos ou revisionistas. Para o Crepúsculo dos Deuses o passado é o enorme banco de dados onde se escreve o futuro.

O Crepúsculo dos Deuses não tem dúvidas de quem é, não levanta questões. O Crepúsculo dos deuses há muito que cumpriu a sua revolução pessoal.

O Crepúsculo dos Deuses tem ideias inovadoras para design impresso, web, interativo e dispositivos móveis, projetos de impressão e publicações digitais de alto impacto. Redefine o extraordinário no desenvolvimento e design para web. Crias vídeos para qualquer tela utilizando ferramentas de produção de alto desempenho. Cria projetos e distribui-os em várias mídias.

O Crepúsculo dos Deuses exige e reclama respostas. O crepúsculo dos deuses acredita na transformação coletiva da sociedade.
PS- Esta exposição é dedicada à memória de Hans-Ulrich Obrist, que morreu acidentalmente a 11 de Setembro de 2011 durante a libertação do seu iate pela marinha francesa, ao largo das Seicheles, quando esta confundiu  a performance que H-U Obrist estava a preparar com piratas somalis com um rapto real.

Publicado a 17 de Maio de 2011