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Catarina Vaz | Cecília Corujo | Inês A | João Maciel

Catarina Vaz

Nasceu em 1986. Vive e trabalha em Sintra.

Formação
Frequência do Mestrado em Pintura, Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa
Licenciatura em Pintura, Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa, especialização em Audiovisuais
Mastermind your future – Bootcamp, Workshop, Artez, Dutch Art Institute, Holanda
Master Degree Fashion Styling, Istituto Marangoni (Milão)
Diploma curso de Realização I, Restart – Escola de Criatividade e Novas Tecnologias, Lisboa
Curso de Desenho, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa

Exposições (selecção)
2013 New Wave, VPF cream art gallery, Lisboa
9º Prémio Amadeo Souza Cardoso, Amarante,
Exposição de Finalistas da Licenciatura de Pintura da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa,
2012 12×12 – Exposição colectiva, Lisboa
Primeira selecção – Emergentes DST Encontros da Imagem 2012, Braga
Exposição colectiva Once We Were Heroes, Centro Cultural de Cascais
2007 Exposição de fotografia e video, Restart, Lisboa

Cecília Corujo

(Coimbra, 1990), acabou o curso de Artes Visuais na Escola Secundária José Estevão de Aveiro (2008), terminou a licenciatura de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2012, tendo estado seis meses durante o ano lectivo de 2010-2011, na Kunstoschule Kassel ao abrigo do programa de intercâmbio europeu Erasmus.

Exposições Individuais
2013 – Cinema Transcendental (exposição); Espaço Cultural AXA, Lisboa

Exposições Coletivas
2010 – Semana de França em Portugal, Espaço Europa em Lisboa
2010 – Miscisnações: ocidente/oriente , Faculdade de Belas Artes de Lisboa.
2010 – Concurso Jovens Criadores 2010, Museu da Cidade de Aveiro.
2011 – Concurso Jovens Criadores 2011, Museu da Cidade de Aveiro.
2011 – Rundgang 2011, Kunstoschule Kassel, Alemanhã.
2012 – GABA (Galerias Abertas das Belas-Artes), Faculdade de Belas Artes de Lisboa 2012 – Salão da Primavera XXV do Casino Estoril, Lisboa
2012 – Residência Artistica Pé de Cabra: Its Not Basel But It Could Be; Lisboa
2013 – Exposição de Finalistas de Pintura 11/12; Associação Nacional de Belas-Artes , Lisboa.

Inês A

Vive e trabalha entre Lisboa e Viena.
É licenciada em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de BelasArtes da Universidade de Lisboa (2007).
Desde 2003, tem também desenvolvido uma actividade constante na área da educação pela arte, e em 2008 e 2009 realizou um projecto de desenho no centro de Psicoterapia do Hospital Júlio de Matos.
Em 2010 colaborou nos projectos Motion e Histórias do Castelo, de Bernardo Sassetti.
Em 2007 tem o apoio da HP Grande Formato e em 2013 o apoio da Indasa.

Exposições (selecção)
2013 Crepúsculo, Teatro Joaquim Benite, Almada (2013)
O Processo, Arquivo 237, Lisboa (2013)
Un jour si blanc, Plataforma Revólver – Project 1, Lisboa (2012)
Experimenta Design – Pin – Projectos tangenciais, Lisboa (2011)
AAA – Abertura de Ateliês de Artistas, Chateau D’if, Lisboa; (2011)
O que é feito do verão?, Centro Cultural de São Martinho do Porto (2009)
Impressões fotográficas, galeria FBAUL, Lisboa (2008)
Alunos de BelasArtes na HP, Oeiras (2008);
Tribos Urbanas, Saia Rosa CabeloComprido, Festival de Cinema & Video Arts, Lisboa (2007)
V Bienal da Nazaré (2007)
XIV Bienal de Vila Nova de Cerveira (2007)

João Maciel

(Lisboa, 1982) Vive e trabalha em Lisboa.
Terminou em 2013 a Licenciatura de Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Exposições coletivas
2012 Dois para Dois Balizas Pequenas, Lisboa, Portugal.
2012 É Estranho, ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão em parceria
com a FBAUL (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa).
Lisboa, Portugal.
2012 Noventa e Seis Horas, Lisboa, Portugal.
2012 G.A.B-A Galerias Abertas das Belas-Artes, Lisboa, Portugal.
2011 Ateliers Abertos (FBAUL), Lisboa, Portugal.

Exposições individuais
2013 ALASKA PROJECT, Lisboa, Portugal.

Residências
2012 Pé de Cabra – Residência Artística, Lisboa, Portugal.

Colaborações
2013 Colaboração numa peça para a exposição:
EFEITO WERTHER/ WERTHER EFFECT
João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira
Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa, Portugal.

Publicado a 19 de Novembro de 2013

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ADVÉRBIOS DE LUGAR
Conceição Abreu

A paisagem, em Ciência Geográfica, é uma síntese que engloba todos os elementos presentes num determinado local. Aí radicarão os processos naturais e artificiais em diversificado grau de inter-relação, emprestando-lhe um cariz mais natural ou mais humanizado. Embora geograficamente a ideia de paisagem se construa por meio da audição, da visão, do olfacto e do tacto, ela é concebida, sobretudo, no domínio do visível o que, porventura, fundamenta a ideia comum de que é paisagem aquilo que a nossa vista abarca.
Entendida assim a paisagem, supõe-se um movimento operado pelo observador, viabilizando relações entre os objetos que observa – da sua condição de possibilidade de cada “onde”, “aí”, e “aqui” (Heidegger) – e os objetos que recorda nas suas imagens/memórias. Estas experiências conceptuais, perceptuais e imaginativas são as que possibilitam uma conversão da ideia de paisagem numa ideia de lugar (ou não-lugar). Como num tecido que se vai estruturando através de processos que incorporam e aglutinam lados distintos, direitos e avessos, assim o lugar se vai matéria-lizando. Dependendo das intercepções, cruzamentos, relações, afectos, pensamentos e emoções, se vão determinando as leituras dos lugares que serão, consequentemente, distintas para cada observador. Nesse sentido, tecer e olhar invocam acções aproximadas, uma vez que ambas conduzem à tecitura da realidade.
À semelhança de um tecido que se tece a partir do cruzamento dos fios que o compõe, também a nossa percepção de lugar advém das diferentes possibilidades
de conexão entre aquilo que é dado a ver na paisagem e aquilo que já trazíamos na memória.
Advérbios de Lugar, título da Exposição que agora se apresenta, foi pensada como parte desse processo de possibilidades de uma construção de lugar. Tanto a disposição, como as peças que a integram – fotografia, vídeo, e desenhos bordados foram concebidos enquanto modos constitutivos das ligações ou passagens que o indivíduo cria quando projecta/imagina sobre o que vê o que sabe. Movimentos operacionais que derivarão, portanto, da Experiência e do desejo de construir para si o seu próprio habitat.

Publicado a 15 de Novembro de 2013

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DUDA ORIGINAL

Ibon Aranberri, Elena Bajo, Cabello-Carceller, Albert Corbí, Dora García, Daniel Jacoby, Alvaro Urbano e Pablo Valbuena

Curadoria de Andrea Rodríguez Novoa e Verónica Valentini

A Plataforma Revólver tem o prazer de apresentar no contexto da Mostra Espanha 2013, “Duda Original”, uma exposição colectiva com a curadoria de Andrea Rodríguez Novoa e Verónica Valentini. A exposição apresenta oito artistas maioritariamente espanhóis, todos nascidos a partir de metade dos anos sessenta, que se irão encontrar na Plataforma Revólver, em Lisboa, para apresentarem um novo trabalho site specific.
A proximidade entre a pesquisa artística e científica é cada vez mais evidente depois do longo afastamento entre as duas disciplinas na época moderna. Poderíamos extrapolar e discutir um certo método artístico fazendo eco das estratégias que têm sido implementadas e aplicadas nos diversos campos científicos. O projeto expositivo Duda Original reflete sobre a prática contemporânea, tanto do artista como do comissário, que usa a investigação e a dúvida como um valor e resultado, como metodologia de trabalho. A exposição explora a abordagem crítica do artista no desenvolvimento e produção de uma proposta aberta a novos significados, modos de pensar e de transmissão de conhecimento, como dinâmicas susceptíveis de criar um novo espaço de dúvida e questionamento com o público.

A exposição é acompanhada por um catálogo produzido pela Plataforma Revólver.

Publicado a 15 de Novembro de 2013

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FANFARE FOR CROSSING THE ROAD
Ann-Marie LeQuesne

Fanfare for Crossing the Road é um projeto internacional em desenvolvimento que acrescenta cerimónia a uma situação comum. Em cada país, LeQuesne convida músicos – vestidos com os seus uniformes e posicionados ao lado dos semáforos, para reproduzir o mais fielmente possível o som produzido para os invisuais enquanto o semáforo está verde para os peões (que difere de país para país). Até à data, a performance foi levada a cabo em Londres (com dois tocadores de cornetas), Helsínquia (com três trompetistas e dois percussionistas) e Lisboa (com quatro trompetistas). Em Cardiff, realizou-se uma versão operática de Fanfare com oito cantores a cappella no âmbito do festival O:4W de 2012. A mais recente performance aconteceu em maio, em Nova Iorque (com dois vocalistas e dois percussionistas) com o apoio da Franklin Furnace Foundation.
Mais performances estão planeadas, nomeadamente em Philadelphia e Dublin. Cada Fanfare reflete de certa forma o seu país – o semáforo, o som produzido pelo mesmo, o uniforme usado, o comportamento das pessoas – tudo contribui para o que parecem ser capítulos de uma história contada com pontos de vista múltiplos. As performances realizadas vão sendo adicionadas ao vídeo transformando e acrescentando à sua narrativa.

BIO

Ann-Marie LeQuesne encena eventos que exploram comportamentos sociais em situações de grupo. Trabalha em locais públicos e o seu convite à participação é aberto e as pessoas participam espontaneamente. Todas as performances são sítio-específicas. Usando elementos do tableau-vivant, reencenação e ritual, a artista pede aos participantes que representem uma série de papéis. O teatro na obra aparece como um esforço coletivo. LeQuesne está interessada em situações onde há uma intenção, mas o resultado é incerto. Quer que os participantes descubram o que lhes é pedido enquanto o fazem. As performances são filmadas e fotografadas e as imagens resultantes assumem as qualidades e limitações de imagens documentais.

www.amlequesne.com
www.vimeo.com/annmarielequesne
www.theannualgroupphotograph.com

EN

Fanfare for Crossing the Road is an ongoing international project that adds ceremony to a common event. In each country LeQuesne asks musicians – dressed in uniforms and positioned beside the traffic lights – to mimic as closely as possible the digital acoustic crossing sounds (different in every country) that signal the time to cross for the blind. To date, it has been performed in London (with 2 cornet players), Helsinki (with 3
trumpet players and 2 percussionists) and Lisbon (with 4 trumpet players). An operatic Fanfare with 8 a cappella singers was performed in Cardiff as part of the 2012 O:4W festival. The most recent performance (with 2 vocalists and 2 percussionists) was in New York in May (supported by a grant from the Franklin Furnace Foundation).
Further performances are planned for Philadelphia and Dublin. Each Fanfare becomes a portrait of the country – the light, the traffic sounds, the style of dress, the behavior of the people – all contribute to what feels like chapters in a book where the story is told from multiple points of view. Performances will be added to the video as they occur and the shape of the narrative will evolve.

BIO

Ann-Marie LeQuesne stages events that explore social behaviour in group situations.
She works in public places and her invitation to participate is an open one. All performances are site specific. Often people join in the performance spontaneously.
Using elements of tableau-vivant, re-enactment and ritual, she asks participants to act out a range of roles. The theatrical in the work appears as a collective effort. LeQuesne is interested in situations where there is an intention but the outcome is uncertain. She wants participants to be discovering what her request feels like as they are doing it.
Performances are filmed/photographed and the resulting imagery takes on the qualities and constraints of documentary footage.

Publicado a 14 de Novembro de 2013

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DEAR STORIES

Alexandre Almeida, Ângela Berlinde, Inês d’Orey, José Bacelar, Luísa Ferreira, Mireille Loup, Monika Merva, Paulo Catrica, Tito Mouraz e Valter Vinagre

A exposição Dear Stories foi concebida na sequência de um convite do Museu da Imagem de Braga junto da Dear Sir – Agência de Fotografia de Autor. Esteve em exposição de Março a Maio de 2013 e é apresentada agora na Plataforma Revólver.
A Dear Sir, como agência, pretende aproximar de uma forma continuada a expressão fotográfica de autor junto do mundo empresarial e institucional. Paralelamente, incentiva o coleccionismo fotográfico, não só através da divulgação dos autores que representa, mas também com a publicação de obras de edição limitada com reconhecido valor no mercado.

“Dear Stories corporiza um conjunto de dez histórias de outros tantos autores. Melhor dizendo, o preâmbulo de narrativas individuais que constituem extractos de séries de cada um dos autores. Cada conjunto de imagens introduz uma ficção que pode ser reescrita e continuada por cada espectador e que, de alguma maneira, revela a ambiguidade, mas ao
mesmo tempo, a riqueza do suporte fotográfico.
Numa época em que vivemos mergulhados num mundo de imagens e em que a construção fotográfica se tornou mais democrática do que nunca, acreditamos que a Dear Sir traz a público aquilo que consideramos um importante conjunto de fotografias que contribuem para uma enriquecida reflexão em torno dos discursos visuais da actualidade”.
Rui Prata

Várias são as definições para fotografia de autor. Na Dear Sir interessa-nos a que legitima um fotógrafo no seu percurso, nos seus projetos, na forma como através da fotografia nos transmite a sua visão do mundo, com a sua estética e dimensão artística. Cada artista apresentado conta-nos de si, através de imagens extraídas de projetos autorais de cada um. Numa exposição coletiva deixamos histórias, únicas, convidando o público a ver em cada autor uma mensagem que invoca o diálogo entre os dois: artista e espectador. São 10 exposições, são 10 histórias, 10 Dear Stories.
Alexandra Sousa

Publicado a 14 de Novembro de 2013