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ArtFutura 2014 – A Promessa Digital

Direcção > Montxo Algora

O Festival de Cultura e Criatividade Digital ArtFutura, explora os projectos e as ideias mais importantes surgidas no panorama internacional do new media, desenho de interacção, dos videojogos e da animação digital. ArtFutura mostra-nos que no início do novo milénio, arte e ciência percorrem mais do que nunca caminhos paralelos.

A Plataforma Revólver acolherá pela primeira vez em Lisboa o programa audiovisual completo do festival, www.artfutura.org

Publicado a 15 de Maio de 2015

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Imagem: Débora Cabral

ABSOLUTELY + The Pogo Collection_screenings

Pedro Cabral Santo >> Absolutely + The Pogo Collection_screenings

Curadoria > Victor Pinto da Fonseca + Ruy Otero

A Plataforma Revólver tem o prazer de apresentar Pedro Cabral Santo no Piso 1 do Edifício Transboavista. Absolutely integra uma selecção de obras na sua maioria produzidas para a exposição. Absolutely é parte de um tríptico de exposições que teve o seu início com Unconditionally no Colégio das Artes, em Coimbra, no ano de 2014, ficando por realizar Unforeseeable.

Em Absolutely, Pedro Cabral Santo está interessado em criar um ambiente onde envolve inúmeros meios e técnicas que, no seu conjunto, procuram imergir o espectador numa “espécie de deriva psico-geográfica”.

A exposição inclui instalação, pintura, objectos e vídeo. Pedro Cabral Santo vive entre Lisboa e Faro e lecciona na Universidade do Algarve.

“Dizem que Hegel decretou a morte da arte. De facto, no final da sua obra prevê, ou anuncia, uma morte que deriva de uma revolução. A arte morre porque se transforma em pensamento (ou em filosofia). Esta morte não é o fim, mas um novo começo em que a arte, conhecendo-se cada vez melhor, embarca numa viagem de autoconhecimento e de reflexão. A obra de Pedro Cabral Santo nesta exposição, pertence a um tríptico, é um processo em curso, assume, explicitamente, este papel de arte depois da arte, ou seja, de obras que se autorreferenciam, de exposições que funcionam num processo dialético cuja soma das partes será sempre maior que o todo.

As peças aqui apresentadas, ou melhor representadas, pois há na sua obra um persistente efeito cenográfico que promove a envolvência e que requer, do espectador, um estado de atenção elevado para que consiga perceber as referências e as interligações, utilizam todas as técnicas e suportes e funcionam como híbridos. Por outro lado, o lirismo das formas e da luz geram, por si mesmos, significados que tornam cada obra única, independentemente da sua relação com o conjunto. E este conjunto é composto pela soma das obras e da obra do autor que pratica o exercício da deriva, que busca, incessantemente, o efeito de mise en abîme.

A ideia de deriva psico-geográfica proposta pelo artista, ocorre de maneira natural na exposição que nos obriga a decidir os percursos, a parar ou a percorrer cada obra, num processo relacional que é, ao mesmo tempo, cultural e íntimo, porque o que o artista questiona, precisamente, é: o que resta do ser em meio aos gadgets que nos circundam e as redes que percorrermos e que, simultaneamente, nos atam?

12 obras que se complementam e que se repelem. Sobretudo que se pensam e que convocam os espectadores à refletir sobre a morte da arte e sobre a consequência deste facto na vida.”

Mirian Tavares

A exposição apresenta em paralelo uma série de projecções do colectivo Pogo Teatro,

www.pogo.pt

Publicado a 15 de Maio de 2015

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INSIDE OUTSIDE

Bárbara Fonte com José Barrias

A Plataforma Revólver tem o prazer de apresentar “Bárbara Fonte com José Barrias” no Piso 2 do Edifício Transboavista. “Inside Outside” integra uma selecção de obras na sua maioria produzidas para a exposição.

O Desenho assume-se como forma exploratória e como figura fértil de ideias e de corpo que pairam (de maneira agressiva, zelosa e vertiginosa) no acto do feminino/masculino/animal, da sexualidade e do religioso, transmeando campos do primitivo e do originário ser. O projeto artístico situa-se na leitura, identificação e edificação das variáveis que as questões ocorrentes propõem. Através de desenhos/acontecimentos imiscui-se a própria existência espiritual e racional humana (metaforicamente humana) nos discursos do carnal e do poético. O Desenho passa a ser coisa interior-exterior-interior impregnada de passagens (cavernas bíblicas) entre a matéria real gerada pelo tempo e eco e os vestígios (i)mortais da vida.

Bárbara Fonte

A matéria que favorece a substância desta minha exposição com Bárbara Fonte forma-se a partir de 3 razões, diferentes mas entrelaçadas entre si. A razão da sobrevivência interroga o corpo da memória e mistura-se com a razão da vivência que regista o corpo presente na esperança que ambas possam contribuir para o desenho de uma nova razão construtiva… Uma flanerie ao longo da história de algumas histórias da História, sempre em movimento, sempre idêntica, sempre diversa. Vestígios, sombras, aventuras, simulacros, repetições… Fios, linhas cruzadas, teias e manchas, ritos de passagem, paredes, fendas, aberturas, fechaduras, viagens. Memórias acumuladas em espaços transitivos. Sonhos sonhados, peregrinações temporais, encantos vividos e lúcidos enganos. Lágrimas, risos e sorrisos. Beleza purificada, sinais de fogo.

José Barrias

Publicado a 15 de Maio de 2015