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DIANA POLICARPO | 17 Novembro 22-24:00

 

Com curadoria de Isabel Costa e Joana Krämer Horta, Sound and Future – Four Tools to Unblock The Present compreende um ciclo expansivo de performances ao vivo centradas sobre os conceitos de loop, pastiche, mixagem e sampling. Partindo da obra de Mark Fisher, “Fantasmas da Minha Vida”, apresenta performances encomendadas a Aires, Diana Policarpo, João Pimenta Gomes e Odete.

 

 

Diana Policarpo

Diana Policarpo é uma artista visual e compositora portuguesa, cujo trabalho consiste em meios visuais e musicais, incluindo desenho, partitura, escultura, performance em grande escala e instalação sonora multicanal. Licenciou-se na Goldsmiths College com um MFA em Belas-Artes em 2013.
O seu trabalho explora relações de poder, cultura popular e política de género, justapondo a estruturação rítmica do som como material táctil no âmbito da construção social da ideologia esotérica. A artista cria performances e instalações para examinar experiências de vulnerabilidade e emancipação, associadas a actos de exposição do mundo capitalista.

 

Publicado a 6 de Dezembro de 2022

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ODETE | Site-specific performance | 29 Setembro 22-24:00

 

Com curadoria de Isabel Costa e Joana Krämer Horta, Sound and Future – Four Tools to Unblock The Present compreende um ciclo expansivo de performances ao vivo centradas sobre os conceitos de loop, pastiche, mixagem e sampling. Partindo da obra de Mark Fisher, “Fantasmas da Minha Vida”, apresenta performances encomendadas a Aires, Diana Policarpo, João Pimenta Gomes e Odete.

 

 

ODETE

Odete é uma artista multidisciplinar que desenvolve a sua obra no domínio da música, artes visuais, performance e teatro. Concluiu o curso de Artes do Espetáculo na Academia Contemporânea do Espetáculo, em 2013, onde frequentou o curso de artes performativas na área da representação. Tem também um bacharelato em Estudos Gerais pela Universidade de Lisboa. Recentemente ganhou o prémio ReXform para as artes performativas, apresentando o projeto “On Revelations and Muddy Becomings” no MAAT e em colaboração com a BoCA bienal. Na área da música, é agenciada pela Filho Único. Editou EPs e álbuns “Water Bender” (New Scenery, 2020), “To those who are paranoid broken bored” (Self-release, 2019), “Amarração” (Rotten:Fresh, 2019) e “Matrafona” (Naivety, 2018). Fez música para o espétaculo “Coleção de Artistas” de Raquel André, “Manguba” de Luara Learth Moreira e para “Yellow Puzzle Horse” de Dinis Machado. Fez trilhas sonoras para vários filmes incluindo “Rapariga Imaterial” de André Godinho/Cão Solteiro. ou “Atravessar a grande Noite” de Jota Mombaça. Faz parte da “SHAPE platform” 2021-2022, uma plataforma para música invoadora financiada pelo programa da União Europeia “Europa Criativa”. Colaborou como performer em “Cyborg Sunday” de Dinis Machado, em “O Despertar da Primavera” do Teatro Praga e recentemente numa performance de Gonçalo Lamas, “Boeing Nº 737-800 in F#m”, na Culturgest Porto. Apresentou a sua primeira exposição a solo n’O Bardo e, mais recentemente, a. exposição LYSIS, com Diana Policarpo no Quéréla (Lisboa). Lançou o seu primeiro livro de poesia intitulado “The Elder Femme and other Stone Writings” pela Pântano Books.

Publicado a 1 de Outubro de 2022

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João Pimenta Gomes | 2 Junho 22-24:00

 

Com curadoria de Isabel Costa e Joana Krämer Horta, Sound and Future – Four Tools to Unblock The Present compreende um ciclo expansivo de performances ao vivo centradas sobre os conceitos de loop, pastiche, mixagem e sampling. Partindo da obra de Mark Fisher, “Fantasmas da Minha Vida”, apresenta performances encomendadas a Aires, Diana Policarpo, João Pimenta Gomes e Odete.

 

 

Na quinta-feira, 02 de junho, a Plataforma Revólver – Independent Art Space apresenta João Pimenta Gomes, a segunda performance do ciclo.

João Pimenta Gomes conjuga música, vídeo, fotografia, interligando referências ligadas à música. O artista tem apresentado várias versões de um novo sistema musical criado por si a que chamou Metavox, um sintetizador modular pensado para tocar exclusivamente samples de voz humana. Durante esta performance duracional, o artista irá explorar as possibilidades deste instrumento e das suas múltiplas variações no espaço.

 

 

João Pimenta Gomes

Nascido em 1989, é um artista visual e músico, que vive e trabalha em Lisboa. Em 2009 ingressou no curso de Som e Produção Musical na Restart – Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias e, mais tarde, no curso de Desenho e Fotografia no Ar.Co — Centro de Arte e Comunicação Visual. Das exposições que realizou, incluem-se Poly-Free, uma nova instalação sonora, no Gabinete, MAAT (2022); Clouds, apresentada no Kunstraum Botschaft/ Instituto Camões Berlim, uma comissão Fundação EDP/maat; Trabalho de Inverno (com Pedro Tropa e Teresa Santos) Galeria Quadrado Azul, Lisboa (2021); A Vida Secreta das Plantas (Coletiva – Curadoria Filipa Oliveira) Casa da Cerca, Almada (2021); Micro Ressonâncias, Appleton Box, Lisboa (2020); A Ilha de Calipso (com Pedro Tropa e Teresa Santos), Appleton Garagem, Lisboa (2020) e a peça sonora Canto em parceria com a artista Marilá Dardot que integrou a exposição Interdito na Galeria Filomena Soares, Lisboa (2017).

Publicado a 6 de Abril de 2022

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WE LOVE UGO RONDINONE

20 Novembro – 29 Janeiro 2022

Realização de São José Correia em parceria com As Crianças Loucas e Wagner Borges; elenco Catarina Rabaça, Cirila Bossuet, David Esteves, Inês Realista, João Cachola, Rodrigo Tomás, Wagner Borges; direção de fotografia de Bárbara Sales e montagem de António Mendes

Criação São José Correia

 

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São José in Love with Ugo Rondinone

 

Há mais de duas décadas que Ugo Rondinone cruza as fronteiras entre mediação cultural e disciplinas. A obra deste famoso artista suíço é muitas vezes constituída por lógicas e questões quotidianas como instâncias centrais que assumem uma dimensão poética. Ugo cria ambientes sugestivos que capturam a atenção dos visitantes, dos quais eles se tornam parte. É um artista multimédia na interseção da arte conceptual e do romantismo.

“We love Ugo Rondinone” é uma criação de São José Correia, é teatro performance, uma declaração de amor a Ugo Rondinone. Mas acima de tudo representa um processo interdisciplinar surpreendente, em que um cenário especial é montado para exibir uma fascinante video instalação num espaço de arte contemporânea [a plataforma revólver], que São José Correia realizou em parceria com ‘As Crianças Loucas’ e Wagner Borges; a direção de fotografia é de Bárbara Sales e a montagem de António Mendes; uma espécie de experiência teatral; em relação a um espaço específico / imersivo; arte performativa / digital. O termo ‘teatro’ designa a natureza desta performance: dramaturgia performativa, metamorfose. Entre a performance e o teatro está a sala dourada vista como uma instalação vídeo.

São José Correia apropria-se da instalação temática, “Vocabulary of Solitude” do artista suíço, recorrendo explicitamente a palhaços verdadeiros, fantasiados e maquilhados, e a uma encenação sofisticada para realizar “We love Ugo Rondinone”. A ironia como uma declaração insólita, sensível, sem ser sentimental, de que as personagens são os palhaços – eles reagem a um questionário sobre Ugo Rondinone, com comportamentos imprevisíveis que não oferecem associações claras – é o meio eficaz, simples, inclusive poético, que São José usa, para habitar a obra de Ugo. São José in love with Rondinone é um díptico performativo e media, que remete para uma observação apaixonada da obra do artista suíço Ugo Rondinone, uma experiência sensorial com aquilo que denomino ‘empatia contemplativa’ em relação à obra de Ugo Rondinone. Elenco: Catarina Rabaça, Cirila Bossuet, David Esteves, Inês Realista, João Cachola, Rodrigo Tomás e Wagner Borges. Espaço: um local sagrado. Adereços para performance: perucas coloridas, vestidos de festa, nariz palhaço, etc.

(A instalação “Vocabulary of Solitude” de Ugo Rondinone, profundamente filosófica, compreende um colectivo de esculturas de palhaços colocados em várias posições no chão. Numa época em que passamos horas contemplando a solidão, a instalação explora noções sobre o ser, substituindo aqueles muitas vezes separados ou colocados fora do sistema por palhaços de cores luminosas que falam por todos nós, retratados em atitudes de quietude e tristeza, numa atmosfera de contemplação ou tédio.)

VPF

Publicado a 20 de Novembro de 2021

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PROF. DR. ARTIST E XAMÃ BEATRIZ ALBUQUERQUE

A PLATAFORMA REVÓLVER apresenta a performance PROF.DR.ARTIST, de Beatriz Albuquerque com curadoria de Victor Pinto da Fonseca.

25 Setembro–13 Novembro 2021

 

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Num contexto i?ntimo e pessoal dentro de uma instalac?a?o da artista,  nesta performance Beatriz convidara? o pu?blico presente a descobrir o seu futuro e quais as resoluc?o?es de problemas para este e o pro?ximo ano, atrave?s do Dr. Artist e Xama? Beatriz Albuquerque.

 

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Prof. DR. ARTIST
Sinta-se Feliz! CONSULTA GRA?TIS.


Veja a sua vida, para este ano, com novos olhos e sucesso imediato. Oferta exclusiva para este dia.
Xama? Beatriz Albuquerque. Ajuda a resolver problemas: de sau?de, amor, familiares, no matrimo?nio, na fidelidade, ao jogo, em emagrecimentos, profissionais, artisticos, na depressa?o, vi?cios e nos casos mais difi?ceis e desesperados. Na?o ha? problemas sem soluc?a?o.

 

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Beatriz Albuquerque vive e trabalha entre o Porto e Nova Yorque. É conhecida pelas suas práticas interdisciplinares entre a performance e cross media. Foi galardoada com o Pre?mio Myers Art Prize, Columbia University, Nova Iorque; assim como o Pre?mio Revelac?a?o pela 17a Bienal de Cerveira: Arte: Crise e Transformac?a?o, Vila Nova de Cerveira e o Premio de Performance Ambient Series, PAC/edge Performance Festival, Chicago. Realizou va?rias exposic?o?es individuais e colectivas, destacando-se alguns lugares onde a artista apresentou trabalho: Museum of Contemporary Art of Chicago; Chicago Cultural Center; The Kitchen, New York; Queens Museums, New York; Chelsea Art Museum, New York; Emily Harvey Foundation, New York; 10th International Istanbul Biennial, Turkey; 2nd Thessaloniki Biennale of Contemporary Art, Greece; MUBE Brazilian Museum of Sculpture, Sao Paulo, Brazil; Ghana National Museum; Museo de Arte Contemporanea de Bogota, Columbia; Museo de Arte Contemporanea de Caracas, Venezuela; TRAMA, Fundac?a?o de Serralves, Porto, Portugal; entre outros.
Doutoramento pela Columbia University, Nova Iorque, no qual foi galardoada com uma bolsa pela Fundac?a?o para a Cie?ncia e a Tecnologia assim como uma bolsa Fulbright/FLAD. É licenciada pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em 2003 e o Master of Fine Arts no The School of the Art Institute of Chicago em 2006.

Publicado a 25 de Setembro de 2021

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Fremde Nähe – Proximidade Desconhecida
Othmar Eder

Othmar Eder (Kufstein, Áustria, 1955), desenhador, pintor, fotógrafo, artista de vídeo.
Estudou de 1977 a 1982 na Akademie der Bildenden Künste, Viena; vive desde 1982 na Suíça, em Stettfurt, Thurgau. Exposições periódicas na Suíça, Áustria e Alemanha. Por duas vezes escolhido para participar em «Heimspiele» na Kunsthalle e no Kunstmuseum em St. Gallen. Colaboração próxima com a galeria widmertheodoridis, em Eschlikon, Thurgau. Numerosos trabalhos em coleções públicas e particulares.
www.othmareder.ch

Publicado a 15 de Setembro de 2017

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PIERRE LARAUZA, CAZENGA VS LUANDA

Curadoria Pedro Sena Nunes e Ana Rita Barata

No contexto do 7º InShadow – Festival Internacional de Vídeo, Performance e Tecnologias.

Cazenga versus Luanda explora fenómenos urbanos contemporâneos e assuntos transculturais em Angola, onde a pobreza, o luxo e o turismo se encontram cara a cara. Um ensaio fotográfico de Pierre Larauza dedicado às mutações e à esperança.

Pierre Larauza (França, 1976) é um artista multidisciplinar que trabalha em projectos individuais ou colectivos nas áreas das artes visuais, dança e arquitectura. É director de arte e co-fundador da companhia de cinema e dança contemporânea sediada na Bélgica t.r.a.n.s.i.t.s.c.a.p.e com a coreografa Emmanuelle Vincent.

Cazenga versus Luanda explores and cross-cultural issues in Angola where poverty, luxury and tourism are facing each other. A photography essay by Pierre Larauza dedicated to mutations and hope.

Pierre Larauza (France, 1976) is a multidisciplinary artist working on individual and collective projects in the areas of visual arts, dance and architecture. He is art director and co-founder of the Belgian-based film and contemporary dance company t.r.a.n.s.i.t.s.c.a.p.e with the choreographer Emmanuelle Vincent.

Publicado a 12 de Novembro de 2015

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ARTFUTURA – INTELIGÊNCIA COLECTIVA

Peter William Holden, HouseSpecial, Dvein, Gwenn Germain, Knate Myers, Alberto Mielgo, Erik Wernquist, Chez Eddy…

Curadoria Montxo Algora

ArtFutura é um Festival de Cultura e Criatividade Digital que celebra este ano a sua vigésima edição. Fundado em 1990 em Barcelona, nesta edição de 2015 percorre diversas cidades como Lisboa, Madrid, Berlim, Bogotá, Buenos Aires, Londres, México, São Paulo.

Em 2015, o programa do ArtFutura analisa o estado atual da criatividade digital sob o tema “Inteligência Coletiva”, destacando animação 3D, virais, motion graphics, etc. Para Lisboa, traz o seu programa audiovisual completo. Trata-se de um programa de mais de seis horas de duração que inclui Inteligência Coletiva, Artworks, 3D Futura Show, Futura Graphics, Feeding the Web, entre outros.

Publicado a 12 de Novembro de 2015

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ACADEMIAS João Jacinto

João Jacinto (Mafra, 1966) vive e trabalha no Monte Estoril.

Em 1985 iniciou os seus estudos artísticos na E.S.B.A.L. Leccionou entre 1989 e 1992 no Ar.co em Lisboa. É, desde 2001, professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Expõe, individualmente, desde 1987. Tendo participado em inúmeras exposições individuais e colectivas. A sua obra encontra-se representada em várias colecções: CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, Portugal, Colecção António Cachola –MACE – Elvas, Portugal, Fundação PLMJ, Lisboa, Portugal, Museu do Chiado (Deposito Isabel Vaz Lopes), Lisboa, Portugal, Museo Extremeño Iberoamericano de Arte Contemporaneo, Badajoz, Espanha, Veranneman Foundation, Kruishoutem, Bélgica, Art Collectors, Genève, Suíça, Fine Arts Gallery, Brussels, Bélgica, Renate Schröder Gallery, Cologne, Mönchengadbach, Alemanha, Gallery Catherine Clerc, Lausanne, Suíça, Collection Kierbaum & Partner, Colónia, Alemanha, Fundação Carmona e Costa, Lisboa, Portugal, entre outras.

Publicado a 10 de Setembro de 2015

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HÉSTIA

Domingos Rego e João Francisco

O projecto que aqui se apresenta parte da referência à deusa grega Héstia, para empreender uma reflexão sobre o espaço e o modo como ele é vivenciado.Héstia não é só o centro da casa, representa a ligação sólida à terra, uma espécie de alicerce que confere solidez à construção. Essa qualidade traduz-se na cultura grega num significado de imobilidade e permanência. Héstia não sai de casa, aí se conserva convictamente, sem questionar o seu destino. Essa vocação representa uma centralidade a partir da qual irradia e se organiza o espaço humano, ela é a própria terra em relação ao cosmos. Se Héstia é a deusa da gravidade, do peso, da ligação à terra, Hermes desafia a gravidade. Por isso, representa o deus das coisas fortuitas, da sorte e do acaso.

É no mesmo plano da realidade que estes dois deuses se colocam, mas Héstia refere- se ao peso do encontro de cada um consigo mesmo, à gravidade existencial, enquanto Hermes representa a comunicação, as vivências viradas para o exterior. A conotação espacial destas duas divindades é colocada por Vernant nos seguintes termos:

Podemos dizer que o par Hermes e Héstia exprime, na sua polaridade, a tensão que surge na representação arcaica do espaço: o espaço exige um centro, um ponto fixo, com um valor privilegiado, a partir do qual possamos orientar e definir direcções, todas qualitativamente diferentes; mas o espaço representa-se ao mesmo tempo como lugar de movimento, o que implica uma possibilidade de transição e de passagem de qualquer ponto a outro.1

Domingos Rego
Azeitão, Setembro de 2015

1 Jean-Pierre Vernant, Mythe et pensée chez les Grecs, Paris, Éditions La Découverte, 1996, p. 159.

Publicado a 10 de Setembro de 2015

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